São Paulo, quinta-feira, 21 de setembro de 1995
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Mercado inclui banco e indústria

GERALDO MAGELLA BARROS
DA REPORTAGEM LOCAL

O curso de engenharia mecatrônica nasceu com uma imagem associada à construção de robôs. Mas não como aqueles de cinema, que falam e andam. Seu objetivo principal é cuidar do processo de produção industrial.
"Mecatrônica é a área da engenharia que une os projetos mecânicos e eletrônicos", diz o professor Paulo Miyagi, coordenador da pós-graduação em engenharia mecatrônica da Escola Politécnica da USP (Universidade de São Paulo).
Segundo o professor, a primeira turma formada pela USP, em 1992, dividiu-se entre a carreira técnica, o sistema financeiro e empregos no exterior. "Algumas firmas estrangeiras contratam os engenheiros brasileiros por ser mais barato", diz Miyagi.
As propostas salariais definiam as carreiras dos profissionais. Atualmente, com o reaquecimento da economia, a situação do mercado foi alterada.
"Hoje, a diferença entre o salário das indústrias e dos bancos já não é tão grande assim", diz o estudante do último ano de mecatrônica da USP Rodrigo César do Canto Benedetti, 22, que pretende atuar na área técnica.
Para o engenheiro Geraldo Accetusi de Araújo, supervisor de tecnologia e processos da Mercedes-Benz, o mercado é promissor. "O futuro está nas máquinas controladas por computador", diz.

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