São Paulo, quinta-feira, 21 de setembro de 1995
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Baton Rouge protege flora, mas castiga o Mississippi

EDSON FRANCO
DO ENVIADO ESPECIAL A NOVA ORLEANS

Ofuscada pelo brilho de Nova Orleans, a capital do Estado da Louisiana, Baton Rouge, é um exemplo quase feliz de desenvolvimento com respeito à natureza.
Localizada 120 km ao norte de Nova Orleans, Baton Rouge é o segundo produtor nacional de subprodutos de petróleo. Mas as refinarias locais desaparecem em meio a tantas árvores.
O único condenado nessa história toda é o rio Mississippi, que deve sua coloração castanha aos dejetos industriais.
O edifício Capitol -monumento construído pelo ex-governador (com pinta de ditador) da Louisiana Huey Long (1893-1935)- oferece a melhor vista da cidade.
Plana e calma, Baton Rouge é um ótimo centro gastronômico. Lá funciona o The Culinary Arts Institute of Louisiana, um restaurante-escola operado por estudantes que, mais tarde, vão pilotar os fogões das casas locais.
A cidade é um centro de produção teatral, com destaque para o grupo Swine Palace, liderado pela dramaturga inglesa Andy Dickey.
A dramaturga disse à Folha que Shakespeare foi a razão pela qual trocou Londres por Baton Rouge. "Aqui posso adaptar os clássicos sem a interferência dos puristas."
Baton Rouge organiza um festival de blues. Ele acontece nos dias 14 e 15 de outubro e reunirá gente como John Mayall e Luther Allison.

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