São Paulo, sábado, 23 de setembro de 1995
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OCDE avalia economia mexicana

FLAVIO CASTELLOTTI
DA CIDADE DO MÉXICO

O PIB (Produto Interno Bruto) mexicano terá queda de 3,5% neste ano, mas se recuperará em 96, com um crescimento de 2,5%. O investimento direto no país fechará o ano com diminuição de 22,4%, mas em 96 aumentará 5,1%.
Os números estão no mais recente informe econômico da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico).
O consumo interno no México, diz a OCDE, cairá 8% neste ano e subirá 1% em 96. A inflação se reduzirá de 50%, em 95, para 24% no ano que vem.
No texto, de 69 páginas e três anexos, a OCDE sugere uma divulgação mais clara da informação econômica e que o governo não descuide do combate à inflação.
A organização não prevê instabilidade da moeda mexicana até o fim do ano. "Nos próximos seis meses, a moeda mexicana deve manter a relação de seis para um (dólar)", afirma o texto.
Para a OCDE, o México tem como necessidade primária "efetuar reformas profundas para melhorar sensivelmente a eficiência do gasto público".
Outra sugestão é a modificação da legislação trabalhista para reativar a contratação de mão-de-obra. Em julho, o desemprego bateu recorde histórico no país, chegando a 7,3%. (Flavio Castellotti)

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