São Paulo, domingo, 24 de setembro de 1995
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Polícia solta suspeito depois de exame

DANIELA FALCÃO
DE NOVA YORK

As investigações sobre a morte da brasileira Maria Isabel Monteiro Alves, 44, voltaram ontem praticamente a estaca zero.
Maria Isabel foi morta por volta das 6h do domingo passado, quando fazia cooper no Central Park, próximo ao Harlem.
O mendigo que era considerado o suspeito mais provável foi liberado ontem depois que os exames de DNA concluíram que o sangue encontrado em suas calças não era o de Maria Isabel.
E John Steuerer, testemunha-chave que teria ouvido um outro mendigo confessar que havia matado uma mulher no Central Park, não reconheceu nenhum dos suspeitos que estavam sendo mantidos presos pela polícia.
Hoje, continuam as buscas do mendigo descrito por Steuerer: ele seria um homem negro, encorporado, de aproximadamente 40 anos e com 1,75m de altura.
Foi visto pela última vez na 5ª Avenida, na altura da rua 105. Segundo Steuerer, o mendigo usava boné de couro preto, com logotipo laranja.
Hoje a polícia continuará procurando o mendigo cuja descrição confira com o retrato-falado.
Lídia Machado (mãe de Maria Isabel) e Martha Molnar (sua cunhada) embarcariam ontem para o Brasil às 21h45, hora local (22h45 horário de Brasília). O corpo de Maria Isabel seguirá no mesmo avião.
A Folha apurou que Lídia recebeu pelo menos US$ 70 mil de doações da cidade.
Antes de embarcar, as duas pediram para Joel Magnani, amigo íntimo e sócio da loja onde a brasileira trabalhava, passar pelo apartamento de Maria Isabel para recolher suas coisas.
Maria Isabel praticava meditação diariamente, era vegetariana e fanática por exercícios.
Maria Isabel sofria de anorexia (doença que faz com que a pessoa perca o apetite).

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