São Paulo, domingo, 24 de setembro de 1995
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Gal começou vendendo discos em Salvador

Gal Costa sempre quis ser cantora. Para ajudar a mãe no orçamento doméstico -e unir o útil ao agradável-, conseguiu um emprego em uma loja de discos de Salvador (BA), cidade onde nasceu.
"Era ótimo, porque ouvia tudo o que chegava. Era a época da bossa nova", conta. "A casa recebia discos para vender e eu passava as tardes ouvindo. Ficava atualizada em relação a tudo o que acontecia no Rio."
Mas a atividade de Gal não era apenas um bico. A adolescente Maria da Graça Costa Penna Burgos -seu nome de batismo- já sabia exatamente que gostaria de ser cantora.
"Sempre tive certeza de que era isso o que queria. Já gostava de música, fui trabalhar lá porque gostava de música."
Ela não se lembra de quantos anos tinha e nem que discos saíam mais. "Nem há como lembrar", diz a cantora, uma das maiores do Brasil, que faz 50 anos depois de amanhã.
Sua carreira começou a brotar na Bahia mesmo. "Conheci muitos artistas lá em Salvador, como o Edu Lobo e o João Gilberto. Ainda não era profissional e cantei com ele."
Seu primeiro disco foi um compacto simples com duas canções. "Foi a época do tropicalismo, fui engajada no movimento, fiz um dos festivais da Record e logo depois fiz um show no Teatro de Arena. Comecei minha carreira profissional assim", diz Gal.
Ela deve ficar até a primeira semana de outubro no Palace (São Paulo), com o show "Mina D'Água do Meu Canto".

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