São Paulo, domingo, 24 de setembro de 1995
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Novos financiamentos beneficiam poucos

RODRIGO AMARAL
DA REPORTAGEM LOCAL

As duas novas formas de financiamento habitacional recém-lançadas -a poupança vinculada e o Pró-Cred- vão ajudar pouco quem não possui casa própria.
Por motivos diferentes, ambas beneficiam públicos restritos e mal vão arranhar o déficit habitacional brasileiro -estimado em mais de 10 milhões de residências.
O principal problema da caderneta de poupança vinculada é a exigência de depósitos mensais que poucos terão condições de efetuar (veja exemplos ao lado). Há também críticas quanto à falta de garantias para o poupador.
O Pró-Cred, destinado a famílias com renda mensal de até R$ 1.200, terá impacto reduzido porque os recursos são escassos. A CEF (Caixa Econômica Federal) só vai receber propostas até a próxima sexta-feira, dia 30.
Para complicar ainda mais, as modalidades tradicionais de financiamento praticamente inexistem. Poucos bancos estão realizando financiamentos pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação) ou por meio de carteira hipotecária.
Já os financiamentos diretos, como o Plano 100 e o Plano Melhor, estão suspensos desde julho.

LEIA MAIS
sobre formas de financiamento na página 9-7.

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