São Paulo, domingo, 24 de setembro de 1995 |
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Coluna Joyce Pascowitch
JOYCE PASCOWITCH PRONTA ENTREGAAll that jazz Tudo começou por acaso. Amiga dos Pederneiras -Rodrigo, Paulo e Pedro-, criadores do Grupo Corpo, Freusa Zechmeister é hoje, aos 53 anos, parte importante do ballet. Em 81, fez seu primeiro figurino para o grupo -de tanto dar palpites para seu amigo Emilio Kalil, na época diretor artístico. Não parou mais. Arquiteta por profissão -fez o Café Ideal, o restaurante mais estrelado de Belo Horizonte-, ela é pura intuição na hora de criar. Nunca estudou moda e muito menos acompanha rodopios de passarelas internacionais. Quando larga a prancheta de seu escritório, cai direto na dança -no estúdio do grupo, em Belo Horizonte. É nas construções que ela busca material para vestir os bailarinos. Como capacetes de segurança e fios de aço -cuidadosamente combinados com mousselines de seda. Haja cintura! * Pas-de-deux ou tea for two? Pas-de-deux. Ensaio ou improviso? Improviso. Tutu ou frufru? Tutu com frufru. Quando nenhum jogo de cintura resolve... Saia de cena. Corpo ou alma? Ambos. Quem é dublê de corpo? Freusa 2. Quem você gostaria de vestir? Silvia Pfeifer. Quando é hora de dar a volta por cima? A cada momento. Quem encarna melhor um clássico? Issey Miyake. E um moderno? Phillip Starck. Como não perder a pose? Sendo enigmática. Rudolf Nureyev ou Mikhail Baryshnikov? Nureyev. Quem já dançou e não sabe? O futebol brasileiro. Quem falta dançar? Fernando Henrique -no próximo show de Caetano. Próximo Texto: Coluna Joyce Pascowitch Índice |
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