São Paulo, domingo, 24 de setembro de 1995
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Coréia do Norte atrai capital

The Wall Street Journal
De Nova York

THE WALL STREET JOURNAL

Empresários estrangeiros estão começando a se interessar por investir na Coréia do Norte "onde falta tudo, de sabonetes a locomotivas", diz o jornal.
Fechada para o resto do mundo e governada por um dos últimos regimes remanescentes da Guerra Fria, a Coréia do Norte "não parece muito diferente da do Sul quando esta começou seu período de industrialização nos anos 70".
"No hotel Koryo, onde andares inteiros ficam apagados para economizar energia e uma transmissão de fax custa US$ 30 por página, investidores estrangeiros literalmente esbarram uns nos outros em seu caminho para os negócios", diz o "Journal".
Quase todas as grandes companhias multinacionais enviaram delegações para Pyongyang este ano. Mesmo as americanas como Coca-Cola, Boeing e General Motos fizeram isso. O "Wall Street" lembra que elas ainda estão proibidas de operar na Coréia do Norte porque os EUA não têm tratado de paz que ponha fim ao estado de beligerância que se seguiu à Guerra da Coréia, na década de 50.
Bancos de Hong Kong e da Europa, como o ING, da Holanda, montaram empresas para canalizar investimentos na Coréia do Norte.
A Peregrine Investiments, de Hong Kong, revelou que espera investir US$ 100 milhões este ano.

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