São Paulo, segunda-feira, 25 de setembro de 1995 |
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O mistério de Serjão O ministro Sérgio Motta é aquilo que os médicos definem como paciente "tipo A". Personalidade agressiva, sempre pronto a agir, adora uma competição. Para sossegar, só à base de tranquilizantes. A sorte dos médicos é que o ministro alia a isso uma dose de bom humor proporcional a seu peso. Pouco antes de ser submetido à cirurgia na qual recebeu no peito quatro pontes, a direção do Hospital Albert Einstein mandou-lhe uma cesta de frutas e um cartão. Interceptada em tempo pela mulher do ministro, Vilma, a cesta não chegou a seu destino. Ao enfermeiro que carregava a encomenda, ela explicou, ainda no corredor, que Serjão estava fazendo uma dieta rigorosa e que aquela seria uma tentação inoportuna. Vilma guardou o presente longe dos olhos do marido e entrou no quarto do irrequieto paciente com o cartão na mão: - Sérgio, a direção do hospital te mandou este cartão. E Serjão, de pronto: - Cadê a cesta de frutas? Ninguém, até hoje, descobriu como ele sabia da cesta. Texto Anterior: Interlocutora menos; Velho mandamento; "After hours"; Fuso contra; O preço da vigilância; Só adiou; Moda Próximo Texto: Acesso de brancos e negros à Justiça é desigual, diz sociólogo Índice |
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