São Paulo, segunda-feira, 25 de setembro de 1995
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Pontos principais do acordo

.Documento sobre ampliação da autonomia palestina na Cisjordânia. São 400 páginas, com mapas sobre questões como segurança, eleições, transferência de poderes, aspectos legais, relações econômicas e cooperação bilateral. A assinatura está prevista para quinta-feira em Washington (EUA).

.Presença militar - Tropas israelenses devem se retirar das cidades de Jenin, Naplusa, Tulkarm, Qalqilya, Ramalah e Belém, e de 450 povoados e aldeias. Um contingente militar ficará em Hebron para proteger cerca de 400 colonos judeus que vivem entre 100 mil árabes. Em uma segunda etapa, os soldados deixam as zonas rurais.

.Eleições - Os palestinos elegerão um conselho autônomo de 82 membros com poderes executivos e legislativos, além de um chefe da autoridade executiva ou presidente. A eleição ocorre 22 dias depois de completada a retirada de tropas israelenses da Cisjordânia.

.Autoridade - Os palestinos terão pleno controle sobre as cidades principais (30% dos 5.880 Km2 da Cisjordânia). Em outras localidades (68% dessa área), Israel terá poder de decisão sobre manutenção da ordem pública e na luta contra o terrorismo.

.Polícia - Patrulhas conjuntas dividirão a responsabilidade de escoltar cidadãos israelenses por áreas sob controle palestino e manter a segurança. Os palestinos não terão poderes para deter israelenses.

.Locais sagrados - Serão controlados por palestinos, exceto a Tumba dos Patriarcas, em Hebron. A liberdade de culto em locais sagrados estará assegurada. Israel terá direito de proteger israelenses em locais sagrados.

.Prisioneiros - Israel, que detém 5.000 palestinos se compromete a libertá-los por grupos em três etapas, a partir da assinatura do acordo.

.Próximas dicussões - Conversações sobre temas como o status de Jerusalém, fronteiras, refugiados e assentamentos judeus devem começar em maio de 1996.

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