São Paulo, quarta-feira, 27 de setembro de 1995 |
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Pedida a cassação de prefeita
CHICO PEREIRA
A decisão contou com 15 votos a favor e 4 contra. Dos 21 vereadores, João Bosco da Silva (PC do B) esteve ausente e o presidente da Casa, Florivaldo Rocha (PFL), não votou. Os vereadores Nata Amaral (PDT) e Itamar Cóppio (PMDB), da base de apoio à prefeita no Legislativo, votaram a favor do pedido. O advogado Luiz Carlos Pêgas, que é secretário-geral do PMDB local, afirma que Angela cometeu diversas infrações político-administrativas. Esse é o segundo pedido que a Câmara analisa. O primeiro foi apresentado em março de 94 e arquivado em novembro. As denúncias estão relacionadas a duas licitações feitas pela prefeitura em 93 e 94. O advogado aponta seis irregularidades que teriam ocorrido na concorrência pública nº 08/94 para a contratação de serviços publicitários, vencida pela Contexto Propaganda. Segundo Pêgas, a comissão julgadora da licitação reuniu-se no dia 18 de julho de 94 para julgar as propostas, mas no dia 14 de julho já havia autorizado a publicação no "Diário Oficial" do resultado, dando a Contexto como vencedora. O Ministério Público investiga denúncias de irregularidades nesse contrato. A prefeita Angela Guadagnin (PT) disse que só irá se manifestar sobre o pedido de sua cassação após analisá-lo. "Não tenho condições de comentar nada no momento", disse a prefeita. O único comentário feito por Angela foi de que o pedido seria mais um "jogo" político contra a sua administração. Texto Anterior: Impasse chega até diretórios do PT Próximo Texto: Juíza nega ter decretado prisão de líderes Índice |
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