São Paulo, quarta-feira, 27 de setembro de 1995 |
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Transição para 'Windows 95' é lenta
RODOLFO LUCENA
É o que revela pesquisa realizada pelo Datafolha de 4 a 6 deste mês, ouvindo por telefone 299 empresas. O "Windows 95" vem substituir o DOS e o "Windows": ele controla as funções básicas do computador, apresenta os recursos e comandos da máquina para o usuário e oferece novidades, como um sistema de ajuda muito bom. É considerado muito necessário por 17% das empresas pesquisadas. Para mais de um terço, o soft é desnecessário. Considerá-lo importante é uma coisa, investir nele é outra: apenas 3% das empresas pretendem ter o produto em mais de 25% a 50% dos micros instalados na companhia, neste ano. A maior parte das empresas que vai instalar o produto ainda neste ano planeja colocá-lo em no máximo 25% dos computadores. O quadro fica um pouco mais favorável para o produto no próximo ano, quando 36% das empresas pesquisadas prevêem investir no "Windows 95". Mas 42% das pesquisadas não estão programando o uso do sistema. Os resultados mudam completamente quando o sistema é para uso pessoal. A maioria dos responsáveis pela área de informática das empresas pesquisadas já comprou ou pretende comprar o "Win95" ainda este ano. Os custos de uma transição em larga escala podem ser um dos motivos dessa tendência. Para uma empresa, esses custos podem ir além da soma dos preços das licenças de uso do produto. Nem sempre o "Windows 95" poderá ser instalado nos micros atualmente em uso pelas empresas, em função das exigências de máquina do novo sistema. Assim, a instalação em larga escala pode implicar trocas de equipamento. Outro fator é a compatibilidade do novo sistema com os programas em uso nas empresas, que precisa ser testada. Há muitos programas no mercado que não funcionam ou funcionam com problemas com o "Windows 95". A direção do Datafolha é exercida pelos sociólogos Antonio Manuel Teixeira Mendes e Gustavo Venturi, tendo como assistentes Mauro Francisco Paulino e a estatística Renata Nunes Cesar. A direção comercial é de Eneida Nogueira e Silva. A análise dos dados foi feita por Zuleika Vellosa, a coordenação do campo esteve a cargo de Ana Beatriz C. Ferrari com planejamento da amostra de Adria Callor. Texto Anterior: A questão da privacidade Próximo Texto: 'Planejamento é realista' Índice |
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