São Paulo, terça-feira, 2 de janeiro de 1996
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Coluna Joyce Pascowitch

JOYCE PASCOWITCH

Funilaria
Mesmo que o patrão prefira deixar tudo do jeito que está, o ano novo pode acarretar imagem nova no governo.
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Não está afastada a possibilidade de se importar um comunicólogo de São Paulo, tipo Geraldo Walter, para cuidar melhor da cara do governo Fernando Henrique.

Carnê
Marco Maciel virou o novo ídolo de um de seus colegas de ministério.
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Sérgio Motta está encantado com as citações que o vice vive fazendo.
E já pensa até em juntá-las em um caderninho.

Biombo
Pronto para encarar 96, Pelé já definiu suas prioridades.
*
Não vai permitir o uso de sua imagem em campanhas políticas deste ano.

AGÁ
Depois da onda de Patrick Cox, os sapatos tipo mocassins, bem modelão e bem coloridos, voltam com tudo à baila. Desta vez surgem em cores bem mais pastéis -e com a tradicional etiqueta Hush Puppies.

Mercúrio
A força das articulações em torno do nome de Emerson Kapaz como candidato à Prefeitura de São Paulo pelo PSDB podem encaminhar seu mais ferrenho adversário dentro do partido para outras plagas.
*
Na próxima mexida, Walter Feldman -também postulante ao trono de Paulo Maluf- pode ganhar posto de luxe.
No comando da Secretaria de Saúde de Mário Covas.

Minestrone
Na reforma do duplex de Vitória e Luiz Carlos Mendonça de Barros em Moema -assinada pelo Atelier 3-, todo cuidado foi pouco em relação a determinado canto da casa.
*
A exigência maior ficou por conta da biblioteca -já que o presidente do BNDES, quando não pensa em números, só pensa naquilo:
Livros.

Cabide
Depois que as versões com alças curtas vieram para ficar, as bolsas das coleções de primavera em Paris, Milão e Nova York chegam todas de cara nova.
*
Agora as alças cresceram -e tanto Hermès quanto Gucci, Giorgio Armani e Dolce & Gabbana já lançaram suas versões.

Maria Fumaça
Não é só a compra do Econômico que movimenta o Excel.
*
O banco já deu sinal verde para ser um dos patrocinadores do projeto Arte Cidade 3.
Que vai reativar a partir de abril um ramal ferroviário paralelo -da estação Julio Prestes até o terminal da Barra Funda-, recheado de obras de arte pelo caminho.

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