São Paulo, domingo, 7 de janeiro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Promotoria vê contato habitual

MARCELO DAMATO
DA REPORTAGEM LOCAL

O promotor Antonio Alvarenga Neto afirmou, ao saber sobre as ligações entre os telefones de Wilson Roberto Catani e Laerte Alves, que "a existência de relações entre os dois está se tornando incontroversa".
Para Alvarenga Neto, esses telefonemas mostram que existiu "um contato habitual e permanente" entre os dois.
Alegando sigilo de processo, ele não quis responder se já havia obtido a quebra dos sigilos bancário e telefônico de Catani, pedida em novembro.
Ele recusou-se a responder outras perguntas da Folha, usando a mesma justificativa.
Uma delas foi de quais outras pessoas ligadas ao caso ele já havia pedido a quebra de sigilo bancário, telefônico e fiscal.
A autorização cabe ao Departamento de Inquérito Policial, órgão da Justiça.
Alvarenga negou-se a comentar a possibilidade de Catani ter omitido informações em seu depoimento -segundo o advogado do ex-árbitro, José Izar, seu cliente negou à polícia conhecer Laerte Alves.
Alvarenga Neto disse apenas que "todos os depoimentos foram tomados mediante compromisso legal de dizer a verdade. Quem mentir pode ser responsabilizado criminalmente".
(MD)

Texto Anterior: Telefonema precede sucesso do Botafogo
Próximo Texto: Rebaixamento não ameaça Botafogo
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.