São Paulo, domingo, 7 de janeiro de 1996 |
 |
|
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
'Ele tentou me vender um carro'
MARCELO DAMATO
Alves negou, porém, que tenha falado com ele ao menos uma vez. Voltou a afirmar que não o conhece e que não montou nenhum esquema de fraude para ajudar o Botafogo de Ribeirão Preto. Segundo Alves, o ex-árbitro ligou várias vezes tentando lhe vender "um carro importado". "Foram sempre meus empregados que atenderam aos telefonemas." O dirigente disse só ter percebido que era ele após a divulgação pela Folha da "fita do suborno". Segundo contou, Catani nunca se identificou. "Ele deixava recado em nome de Wilson, Pedro." Acrescentou que concluiu que se tratava dele "ligando as coisas". Segundo Alves, o ex-juiz tomou parte na "armação" que teria como objetivo sua desmoralização. Sobre as 22 chamadas feitas do seu celular para o de Catani, Alves disse: "Devem ter sido meus empregados". Segundo disse, Alves tem cinco celulares e que não tem controle sobre seu uso. Finalmente, disse que essas informações fazem parte do seu depoimento à polícia. (MD) Texto Anterior: 'Eu telefono para quem eu quiser' Próximo Texto: Copa São Paulo de 96 pode aliviar o prejuízo dos clubes Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |