São Paulo, quarta-feira, 10 de janeiro de 1996 |
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Comissão busca alternativas
SÔNIA MOSSRI
Diante da expectativa de que o Congresso rejeite a CMF, o relator-geral do Orçamento de 96, deputado Iberê Ferreira (PFL-RN), pretende usar parcelas dos R$ 3,5 bilhões da reserva de contingência e dos R$ 4,6 bilhões da receita de impostos que o governo pretende gastar com o pagamento de juros. Essa proposta encontra resistência nos ministérios da Fazenda e do Planejamento. Ambos consideram que a falta das verbas da CMF não paralisaria o SUS (Sistema Único de Saúde), ao contrário do que argumenta o ministro da Saúde, Adib Jatene. A reserva de contingência é a classificação para volume de verbas que ficam separadas no Orçamento para ser empregadas em situações emergenciais, como calamidade pública e falta de recursos disponíveis para pagamento do funcionalismo. A Folha apurou que o eventual uso de recursos destinados para pagamento de juros seria bombardeado pelo governo. Qualquer alteração nos R$ 4,6 bilhões para pagamento de juros, de um total de R$ 8,5 bilhões previstos no Orçamento, afetaria o desembolso programado para 96 para os credores externos. Texto Anterior: Congresso terá mais verbas para emendas Próximo Texto: Câmara aprova 'grampo'; Senado votará Índice |
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