São Paulo, quarta-feira, 10 de janeiro de 1996
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Intermediário nega acusação

DA AGÊNCIA FOLHA, EM MANAUS

O italiano Luigi Fedon, acusado de ter aplicado um golpe nas prefeituras, disse ontem por telefone, de Campinas (SP), que não houve golpe algum.
"As prefeituras demoraram para pagar as taxas para a abertura de crédito, e, por isso, o dinheiro está demorando para ser liberado", afirmou.
Segundo Fedon, quem aplicou um golpe nas prefeituras foi José Abelardo Santos, da empresa Merkur, contra quem afirma que entrará na Justiça. "Ele ficou com parte do dinheiro das prefeituras", disse.
Alberto Cabral Neto, advogado do dono da Merkur, intermediadora do negócio, disse que seu cliente registrou queixa na polícia como forma de se resguardar, por suspeitar que o empréstimo fosse uma fraude.
Cabral Neto nega que seu cliente tenha ficado com dinheiro das prefeituras.
Fedon também nega ter recebido dinheiro dos prefeitos. Ele afirmou ter sido apenas intermediário no negócio, apresentando as partes interessadas durante uma reunião na Suíça.
Essa reunião teria ocorrido após a viagem de uma comissão de representantes de quatro prefeituras à Suíça com a finalidade de concluir a transação. O italiano afirmou que, se o negócio vier a ser concretizado, receberá, como comissão, 0,8% do valor do empréstimo.

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