São Paulo, quarta-feira, 10 de janeiro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Serjão lança As Serjonas Assassinas!
JOSÉ SIMÃO
O Maluf devia contratar a Esther Williams. Das piscinas de Hollywood pro piscinão do Pacaembu! E diz que um dia perguntaram pra Mae West o que ela achava da Esther Williams. Resposta: molhada é maravilhosa, seca é um desastre! Rarará! E uma amiga minha vai trabalhar de pé de pato e maiô Clavin klein de sainha. Chove no litoral e neva em Nova York! É a vingança da Mamãe Natureza contra as bombas de Chirac! E bomba! Bomba! Tira o tubo e desliga o celular. Sérgio Motta termina sua coletiva cantando Sabão Cracrá dos Mamonas. Parece piada mas é verdade. Tá lançado As Serjonas Assassinas. Rarará. Já temos a Turma da Mônica que é a equipe econômica. E agora a turma da reeleição, As Serjonas Assassinas! E adorei quando ele disse "O governo vai investir tanto até 2003". O quê? Me mate um bode! Ele pretende ficar até 2003? Só ele. Porque eu não! Rarará! E aproveita e avisa pro Serjão que não dá pra grampear celular porque a linha cai antes! Rarará! E aquilo é fila do visto pros Estados Unidos? Fuga em massa! Passar uma semana em Nova York sai mais barato que uma semana em São Paulo trancado dentro de casa. Sai mais barato que um mês em Capão Redondo. O aluguel é R$ 300 e o pacote é R$ 299. Só que não dá pra passar o mês em Capão Redondo. Morre no dia seguinte! Rarará! Bico pra desempregado: vender lugar na fila do visto. Pois como disse aquele cambista: "Cobro de R$ 100 a R$ 200 conforme a cara do otário". É mole? É mole mas sobe! Vai indo que eu não vou! E agora que comprei um computador com Windows 95 vou mudar meu bordão pra: Vai Windows que eu não vou! Texto Anterior: Sofrer só vale para ajudar os outros Próximo Texto: Mina de ouro; Informática; Fora do bairrismo; Um toque a mais Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |