São Paulo, quinta-feira, 18 de janeiro de 1996
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Secretário pode ser processado

DA SUCURSAL DO RIO

O presidente do Cremerj (Conselho Regional de Medicina do Rio), Mauro Brandão, disse que a direção do hospital Albert Schweitzer e o secretário de Estado da Saúde, Antônio Luiz Medina, poderão responder a processo ético se não resolverem, até o final da semana, o problema da falta de médicos para a emergência.
Brandão disse que a situação das emergências de outros hospitais da zona oeste "é igual ou pior" à do Albert Schweitzer. Para ele, se não houver médicos suficientes, as emergências têm que ser fechadas, com a secretaria se responsabilizando pelos doentes.
Brandão disse que os cinco médicos que não foram ao plantão do Albert Schweitzer no fim-de-semana não podem ser culpados por qualquer morte, porque já haviam comunicado o abandono do emprego à direção do hospital.
A diretora do hospital, Sônia Silva Prado, disse que isso não é verdade. Segundo ela, eles não fizeram qualquer comunicado e só começaram a faltar aos plantões de domingo desde 17 de dezembro.
Assim, o abandono do emprego só teria se caracterizado no domingo. "Antes, eu não tinha condições legais de requisitar outros médicos", diz a diretora.

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