São Paulo, sexta-feira, 19 de janeiro de 1996
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Grupo diz ter matado o filho do líder da Nigéria

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Um grupo autodenominado Frente Unificada para a Libertação da Nigéria reivindicou a queda do avião presidencial que matou 14 pessoas, entre elas Ibrahim Abacha, 28, o filho mais velho do ditador da Nigéria, Sani Abacha.
"Unidades nossas executaram esse ataque patriótico contra os inimigos do povo nigeriano. Com isso, estamos indicando uma intensificação da campanha para remover essa ditadura brutal de qualquer maneira possível", disse o grupo em comunicado.
Ibrahim, que é um executivo, morreu quando o jato presidencial em que estava, que ia de Lagos (principal cidade do país) para Kano, caiu antes da aterrissar na noite de anteontem. A causa da queda não foi determinada.
A Nigéria enfrenta protestos da comunidade internacional desde que o Exército anulou as eleições presidenciais de 1993. Em novembro passado, o país ignorou apelos mundiais de clemência e enforcou nove dissidentes políticos, incluindo o escritor Ken Saro-Wiwa.

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