São Paulo, sábado, 20 de janeiro de 1996 |
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Ex-leiteiro garante vagas
MAURO TAGLIAFERRI
Com seu 57º lugar, levou o Brasil à 19ª colocação no torneio, que classificou para os Jogos os 20 melhores países no masculino. "Não fosse por mim, o Brasil não se classificaria, porque o Márcio (Ravelli, segundo melhor brasileiro no Mundial) foi o 103º", disse Ivanir. (MT) * Folha - Quais são as chances do mountain bike brasileiro na Olimpíada? Ivanir Teixeira Lopes - Sei que é difícil. Se eu for, meu objetivo pessoal é andar entre os dez primeiros e, na última volta, partir com tudo para tentar uma medalha. Folha - Você já tem informação sobre o circuito? Ivanir - Sim, houve uma competição de reconhecimento lá, em dezembro. A gente só não foi porque a Confederação recebeu o convite e não mandou ninguém. Eu assisti no vídeo. O circuito é muito técnico e um pouco estreito. Folha - Você tem um apelido... Ivanir - ... é "Milk boy". Eu entregava leite, de bicicleta. Meu pai tem uma fazenda aqui em Viçosa e, dos 8 aos 18 anos, entreguei leite. Naquela época, aconteceram umas competições de mountain bike por aqui e eu passei a competir. Folha - Hoje você vive do mountain bike? Ivanir - Recebo um salário de R$ 1 mil do meu patrocinador. E tenho uma loja de bicicletas também. Texto Anterior: Corrida é só para exibição Próximo Texto: 'Favoritos' cobram definição Índice |
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