São Paulo, domingo, 21 de janeiro de 1996 |
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Promoter fala até andando de moto
AURELIANO BIANCARELLI
Na sexta-feira, empunhando telefones, ela comandava a organização de uma festa com 300 convidados na casa Tom Brasil, 30 deles vindos do Rio em diferentes vôos da Ponte Aérea. Quando viaja de avião, Alicinha diz que só desliga o celular na hora da decolagem e do pouso. "Não me constranjo em falar em público quando estou trabalhando", diz. O empresário Adauto Ponte toca boa parte de seus negócios através do celular ligado no acendedor de cigarros do carro. Ponte é presidente de uma metalúrgica e vice de duas entidades de classe, o Ciesp e a Abifa. Entre a casa no Ibirapuera, a empresa em Santo André e as reuniões na Paulista e no Jaguaré, Ponte gasta duas horas no trânsito. "Não perco contato com clientes em todo o país", diz. Na ponta de outro celular está a mulher e também empresária Ilma Calduro Ponte. "O celular deu muito mais agilidade às nossas decisões. Um pode localizar o outro em qualquer parte." (AB) Texto Anterior: Professor usa aparelho para tirar dúvida de aluno Próximo Texto: Celular 'transmite' parto em filme Índice |
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