São Paulo, domingo, 21 de janeiro de 1996
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Novo "tigre" atrai empresas

JAIME SPITZCOVSKY
DE PEQUIM

Na estratégia asiática do governo Fernando Henrique Cardoso, a Malásia emergiu como uma das prioridades.
O Brasil está de olho num país com economia em rápida expansão e com localização geográfica privilegiada para servir de porta de entrada a produtos brasileiros em mercados da Ásia.
Em dezembro, depois de visitar a China, FHC foi à Malásia. Conheceu um país cuja renda per capita saltou de US$ 2.302 em 1990 para US$ 4.027 no ano passado.
Entre as melhores oportunidades de negócios neste novo tigre asiático se destacam grandes projetos de infra-estrutura.
A área de defesa, responsável por 22,2% dos investimentos previstos no orçamento governamental deste ano, surge como segunda área mais atrativa para empresas brasileiras.
A Malásia desponta ainda como economia vigorosa da Asean (Associação das Nações do Sudeste Asiático), que reúne "tigres" mais antigos, como Cingapura, "tigres" mais recentes (Tailândia, Filipinas e Indonésia) e países mais pobres, como Vietnã.
Entre os chamados "tigres de primeira geração", que se desenvolveram nos anos 70 e 80, dois integram a chamada "zona econômica chinesa": Hong Kong e Taiwan. Somados à China e Macau, colônia portuguesa encravada em solo chinês, formam um grupo que em 1994 registrou um comércio exterior de US$ 726 bilhões, ultrapassando o Japão em US$ 56 bilhões para ficar atrás apenas dos EUA e Alemanha.

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