São Paulo, sexta-feira, 26 de janeiro de 1996 |
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Futebol de SP busca juiz de primeira linha
VALMIR STORTI
Atualmente, os principais juízes do país são de outros Estados. Alguns deles, como o mineiro Márcio Rezende de Freitas, o fluminense Léo Feldman e o gaúcho José Mocellin, foram "importados" para apitar no Paulista. Além disso, de 10 a 15 jogos do campeonato serão apitados por árbitros estrangeiros, como já aconteceu no ano passado, até mesmo na partida final. Na tentativa de renovar a arbitragem em São Paulo, a Federação Paulista estará lançando novos nomes nas três principais divisões do Estado. No total, são 24 juízes que estarão estreando em suas divisões. A Série A-3 contará com 15 "novatos", a A-2 terá 7 e a A-1, 2. O objetivo é encontrar um árbitro que substitua Romualdo Arpi Filho, o último paulista que dirigiu uma Copa do Mundo, em 86. Essa crise de árbitros ocorre no momento em que a arbitragem paulista virou caso de polícia. O Botafogo de Ribeirão Preto é suspeito de participar de um suposto esquema de corrupção de juízes para fabricação de resultados. O esquema seria chefiado pelo ex-juiz Wilson Roberto Cattani. Caso as acusações sejam comprovadas, o Botafogo será afastado do torneio, segundo o presidente da Federação Paulista, Eduardo José Farah. As investigações da polícia podem envolver ainda outros clubes e árbitros da divisão principal. Houve ainda um remanejamento que atingiu os juízes Antônio de Pádua Salles, Edmundo Lima Filho, José Aparecido de Oliveira e Silas Santana, que estavam na Série A-1 e, neste campeonato, apitarão na Série A-2. A FPF também se preocupou em dar um padrão à arbitragem do campeonato. Além de realizar uma pré-temporada para os juízes de todas as divisões, elaborou uma cartilha de uniformização de critérios para que casos semelhantes recebam o mesmo tratamento por parte dos árbitros. (VS) Texto Anterior: Finais devem ser de novo no interior Próximo Texto: Série A-1 tem dois 'novatos' Índice |
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