São Paulo, sexta-feira, 26 de janeiro de 1996 |
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Técnicos e jogadores elogiam nova fórmula
MÁRIO MOREIRA
Pelo regulamento, todos os times se enfrentam em dois turnos. O campeão e o vice de cada turno passam a um quadrangular decisivo, onde os clubes voltam a se enfrentar mais duas vezes, e quem fizer mais pontos é campeão. A decisão num quadrangular foi usada também em 1927, quando o Palmeiras (então Palestra Itália) superou Santos, Corinthians e Guarani e foi campeão. Agora, porém, se a mesma equipe ganhar os dois turnos, leva o título, sem necessidade do quadrangular. Se um time vencer um turno e ficar em segundo no outro, leva dois pontos extras para o quadrangular e abre vaga para mais uma equipe (a de melhor campanha no campeonato, excluídas as três já classificadas). Para o goleiro Velloso, do Palmeiras, a fórmula dá boas chances a todos os times. "Não haverá dúvida sobre o mérito do campeão." Seu companheiro Rivaldo também gostou, mas estranhou a fase final: "Sempre é bom ter uma decisão de dois times. Num quadrangular, se uma equipe dispara, fica sem graça". "A fórmula é melhor que a de 95", acha o técnico são-paulino, Telê Santana. "Pelo menos não há o risco de um time do Grupo A-2 ser campeão", afirma, referindo-se ao regulamento do ano passado, que permitiu ao Mogi Mirim subir de divisão durante a competição e quase chegar à final. Para Eduardo Amorim, treinador corintiano, a fórmula atual obrigará os times a se concentrarem mais durante toda a competição do que em 95. "No ano passado, havia oito vagas na segunda fase. Agora, são só duas vagas em cada turno, o que dificulta para todo mundo." O meia defensivo Zé Elias, também do Corinthians, vê uma vantagem para sua equipe. "Podemos priorizar a Taça Libertadores durante o primeiro turno e, no segundo, nos recuperarmos no Paulista." (MMo) Texto Anterior: Série A-1 tem dois 'novatos' Próximo Texto: Torneio pode ter 4 campeões Índice |
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