São Paulo, quarta-feira, 31 de janeiro de 1996
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Pai diz que família passou 'angústia e sufoco'

LUÍS CURRO
DA AGÊNCIA FOLHA

O industrial Rodrigo Lanna Filho, 49, pai do estudante sequestrado, disse que ele, a mulher e os outros três filhos passaram por momentos de "angústia, sufoco e apreensão" durante os quatro dias do sequestro, que terminou na madrugada de ontem.
"Este é um momento indescritível, de muita felicidade", disse o industrial, dono da Companhia Manufatora de Tecidos de Algodão, em Cataguases (a 330 km de Belo Horizonte-MG).
Ele conversou com a Agência Folha, por telefone, às 14h30. "O Rodrigo deve estar chegando dentro de uma ou duas horas. Vamos reunir a família e amigos para comemorar sua volta. Hoje (ontem) só quero ficar com meu filho."
Rodrigo Lanna Filho disse que, no período em que seu filho estava sequestrado, as negociações foram feitas por telefone pelo advogado da família. "Não quero entrar em detalhes. O importante é que diziam que ele estava bem."
Segundo ele, não houve o pagamento do resgate pedido pelos sequestradores.
"Isso agora é irrelevante, mas com ajuda de amigos conseguiríamos o dinheiro."
Rodrigo Lanna Neto foi levado até sua casa pelo delegado João Reis, da Divisão Anti-Sequestro de Minas, que comandou as investigações no Rio.
Eles chegaram a Cataguases por volta das 16h30.

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