São Paulo, sexta-feira, 4 de outubro de 1996 |
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Mostra procura o artista universal
DA REPORTAGEM LOCAL A 23ª Bienal Internacional de Arte de São Paulo criou este ano a Universalis, um espaço destinado a exibir a atual produção artística mundial.Pela primeira vez a exposição deixa de ser "hospedeira de representações nacionais", nas palavras de Edemar Cid Ferreira, presidente da Fundação Bienal, e passa a ter um caráter autônomo. Os artistas presentes na Universalis não foram designados por instituições oficiais, mas chegam à Bienal escolhidos por curadores que indicaram o que havia de mais representativo entre sete regiões do planeta. A divisão foi feita pela própria organização, tendo então Brasil, África e Oceania, América do Norte, América Latina, Ásia, Europa Ocidental e Europa Oriental. Serão 42 artistas que mostrarão, de maneira concreta, o que significa "a desmaterialização da arte no final do milênio", o tema da exposição. A curadoria brasileira ficou a cargo de Nelson Aguilar e Agnaldo Farias, curador-geral e curador-adjunto da mostra. Em consequência da ação dessas curadorias, a produção contemporânea mais desconhecida se aproxima da cidade. Um exemplo é Tadayasu Sakai, diretor do Museu de Arte Moderna de Tóquio e responsável pelos nomes asiáticos. Por meio das preferências de Sakai, será possível aos brasileiros conhecer os distantes Cai Guo Qiang, da China, Henri Dono, da Indonésia, o filipino Charlie Co e o sul-coreano Soocheon Jheon. Com a intenção de fortalecer os aspectos multiculturalistas, a Universalis procura realizar a utopia da "arte sem fronteiras". Texto Anterior: Saiba onde estão os 136 artistas da 23ª Bienal de São Paulo Próximo Texto: Kabakov exibe os restos da URSS Índice |
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