São Paulo, sábado, 5 de outubro de 1996 |
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Trabalhos continuam na véspera da abertura
DA REPORTAGEM LOCAL A 23ª Bienal já estava 95% pronta ontem, afirmou Edemar Cid Ferreira, presidente da Fundação Bienal, em entrevista coletiva realizada ontem no pavilhão Ciccilo Matarazzo, no parque Ibirapuera, onde acontecerá a mostra.Ferreira disse ainda que a exposição estará completamente pronta até o horário de sua abertura. A entrevista, que estava marcada para acontecer próxima ao Espaço Museológico, teve que ser transferida para o auditório da Bienal devido ao barulho da montagem da mostra. Perguntado sobre as indicações dadas aos artistas participantes da Bienal sobre como tratar o tema do evento neste ano -a desmaterialização da arte-, o curador-chefe Nelson Aguilar disse ter dado plena liberdade aos curadores e aos artistas para enfrentar o desafio. Aguilar disse ainda que ficou contente com o resultado. Ele afirmou que o tema da mostra pretende fugir de um peso histórico, presente, segundo ele, na última Bienal de Veneza. Ele disse que procurou realizar uma proposta do escritor Italo Calvino presente no livro "Seis Propostas para o Próximo Milênio": a leveza. Ferreira anunciou que as mostras de Edvard Munch e Goya seguirão para o Rio após o término da Bienal. A de Paul Klee vai para Montevidéu. Sobre os ingressos vendidos por telefone, Ferreira disse que sua função é, além de proporcionar conforto, ser educativa. O colunista Antonio Callados está em férias. Texto Anterior: Bienal muda ingresso para atrair a massa Próximo Texto: Visitante pode ficar com obra da Bienal Índice |
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