São Paulo, quarta-feira, 9 de outubro de 1996
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Free Jazz Blues Soul Funk Pop

CARLOS CALADO
ESPECIAL PARA A FOLHA

Como fazer um festival de jazz, atraindo o público jovem, sem esquecer os fãs mais puristas? Essa parece ser a grande preocupação do novo Free Jazz Festival, que começa amanhã, em São Paulo.
Remodelado, o evento chega à sua 11ª edição com um elenco mais eclético ainda, maior número de salas de espetáculo e um formato próximo ao de festivais internacionais, como o de Montreux (Suíça) ou o JVC de Nova York.
Já era tempo de mudar. Nos últimos anos, a lotação das salas foi mantida graças à mesma tática adotada por festivais de outros países: abrir a programação a vários gêneros musicais, como o blues, o soul, o funk, o rap, a salsa, ou mesmo o rock'n'roll.
Essa fórmula funcionou por algum tempo, mas na edição de 95 o Free Jazz já dava fortes sinais de descaracterização: as atrações jazzísticas se resumiram a cerca de um terço do programa, para indignação dos fãs mais conservadores.
Criando quatro salas de espetáculo, com tamanhos e programas musicais diferentes, o evento não ganha apenas uma atmosfera mais festiva. Assim, amplia também a oferta de shows: 22 atrações contra as 15 oferecidas no ano passado.

LEIA MAIS sobre o Free Jazz nas páginas 4-3 e 4-4

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