São Paulo, domingo, 13 de outubro de 1996 |
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7% sofrem de casos mais graves
JAIRO BOUER
A maior parte dos pacientes tem lesões isoladas em partes do corpo. Segundo a dermatologista Valéria Aoki, muitos nem percebem que estão com alopecia. Um fato curioso que cerca a doença é que, muitas vezes, principalmente nas placas isoladas, os pêlos e cabelos podem voltar a crescer espontaneamente em um período de três ou quatro meses. Os médicos ainda não têm explicação para esse fenômeno. Apesar dos progressos tímidos, algumas pesquisas começam a apontar novos caminhos para o tratamento da doença. Estudos com camundongos estão tentando decifrar o padrão genético da alopecia areata. Os cientistas apostam no sistema HLA -o mesmo que está envolvido nas reações de rejeição aos transplantes de órgãos. Novo tratamento Um novo tipo de tratamento, com uma substância conhecida como difenciprone, está sendo testado na Alemanha. O difenciprone é um tratamento imunológico aplicado no local da lesão. Ele provoca uma reação inflamatória (dermatite de contato), que estimularia o crescimento dos cabelos e pêlos. Essa substância ainda não está sendo comercializada no mundo. (JB) Texto Anterior: Entenda a doença Próximo Texto: Perder cem fios por dia é normal Índice |
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