São Paulo, domingo, 13 de outubro de 1996 |
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Eli Correa leva programa de rádio para a TV
DANIEL CASTRO
É com esse bordão, repetido exaustivamente no rádio há 27 anos, que o locutor Eli Correa começará todos os quadros do seu primeiro -e dos inúmeros que virão- programa na TV. O programa, que estréia amanhã às 17h na CNT, copia a fórmula do rádio, com videoclipes no lugar das músicas de sucesso. "O Martinez (José Carlos Martinez, um dos acionistas da CNT) pediu para eu fazer na TV o que faço no rádio", se justifica Correa, que fez operação plástica no rosto em julho, antes de assinar contrato de um ano com a CNT. Durante as gravações do programa piloto, no dia 5, Eli Correa não parecia estar contente com a própria atuação. Ele teve de gravar o primeiro quadro seis vezes, se perdia entre as câmeras e era redundante nas falas -não havia roteiro, nem textos no teleprompter. Eli Correa começou o primeiro bloco apresentando as atrações do dia. No segundo e terceiro blocos, fez entrevistas -com um médico dando dicas para donas-de-casa que têm filhos pequenos, por exemplo. Ainda no terceiro bloco, vem a maior esquisitice do programa: Eli Correa lê a "Carta da Saudade" com o cenário escuro -apenas uma contraluz. O recurso é uma tentativa de manter a "magia do rádio", para que o público -sem ver Eli Correa- possa imaginar cenas da carta, uma dramatização de relatos de amores perdidos. Na Rádio Capital, onde Correa tem dois programas diários, a "Carta da Saudade" chega a ter uma audiência de até 500 mil ouvintes. Na TV, Correa ficará contente com uma audiência de 2 pontos no Ibope -o equivalente a 160 mil telespectadores na Grande SP. Texto Anterior: "I Love Lucy" Índice |
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