São Paulo, domingo, 13 de outubro de 1996
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EUA ganham seu 3º canal de notícias

CLÁUDIA TREVISAN
DE NOVA YORK

O mercado de canais de notícias na TV paga conta com mais um concorrente desde quarta-feira: a Fox News Channel, do empresário australiano Rupert Murdoch.
O novo canal estreou nos Estados Unidos com 17 milhões de assinantes, 8 milhões a menos que o número já obtido pela MSNBC, que estreou há três meses. As duas novas redes desafiam a supremacia conquistada pela CNN, de Ted Turner, que soma atualmente 60 milhões de assinantes.
Os dois novos canais têm formatos semelhantes ao da CNN: notícias, entrevistas, debates e programas sobre temas específicos.
O Fox pretende se diferenciar com uma linha supostamente mais isenta, que muitos analistas de TV identificam com as posições conservadoras de Murdoch.
A rede estreou com uma equipe de 600 funcionários, entre produtores, apresentadores, repórteres, redatores e técnicos.
Dentro dos Estados Unidos, a Fox tem correspondentes em Washington, Chicago, Denver, Los Angeles e São Francisco. Fora do país, está em Hong Kong, Jerusalém e Londres. A Fox enfrentou problemas antes mesmo de sua estréia. A Time Warner, que domina o mercado de TV a cabo na cidade, se recusou a distribuir a programação da rede. Apenas 40 mil assinantes da Cablevision Systems terão acesso à Fox News Channel em Nova York.
"Furo"
A MSNBC deu um passo acertado há cerca de um mês, pouco depois de sua estréia: noticiou minutos antes da CNN a queda do avião da TWA na qual morreram 230 pessoas.
O canal é resultado de um acordo entre a Microsoft do bilionário Bill Gates e o canal NBC, um dos mais tradicionais dos Estados Unidos. Um de seus grandes investimentos são programas interativos. A MSNBC também tem programas sobre temas específicos, como informática, nos quais os telespectadores podem encaminhar perguntas.

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