São Paulo, domingo, 13 de outubro de 1996
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CARTAS

* "Tenho uma picape Saveiro 1.8, ano 96, a gasolina. Gostaria de saber se, com a troca do comando de válvulas, a potência do motor aumentaria. Essa troca resultaria em melhor aceleração?"
Luiz Antônio Esteves Antunes dos Santos (Caçapava, SP)
Resposta
Segundo o preparador de motores Gilberto Perrella, a troca do comando de válvulas da Saveiro pelo comando original do Escort XR3 1.8 resultará em um aumento de 3% da potência.
Para um melhor resultado na aceleração e na retomada de velocidade, ele sugere alterar o ponto de ignição original do carro, que deve ser adiantado em três graus.

* "Tenho um Vectra GLS, ano 94. O terminal da barra estabilizadora quebrou e não consigo encontrar a peça em nenhuma autorizada. O serviço de atendimento ao consumidor da montadora me orientou a fazer o pedido em uma concessionária. Estive na Pompéia, onde não há previsão de entrega da peça."
Newton de Camargo Sayeg (São Paulo, SP)
Resposta
Segundo a General Motors, a revenda Pompéia recebeu a peça e já fez a troca no carro do cliente.

A Folha entrou em contato com o leitor, que confirmou as informações da montadora.

* "Quero comprar um carro novo e gostaria de saber se a Ford e a General Motors vão deixar de fabricar os modelos Escort e Kadett. Gostaria de saber também se a Volkswagen vai produzir o Golf no país."
Rubens de Arruda (Araraquara, SP)
Resposta
Segundo a Ford, o Escort foi recentemente reestilizado e não deve sair de linha. A General Motors já fabrica o Kadett 97, mas o modelo deve sair de linha no final do próximo ano. Deverá ser substituído pelo Astra. A Volkswagen estuda a fabricação do Golf no Brasil.

* "Tenho uma picape S10 que apresenta problemas de estabilidade. O carro já esteve até no campo de provas da General Motors, em Indaiatuba (interior de São Paulo), mas o caso não foi resolvido. A montadora trocou câmbio, pneus e coxins. O carro também foi balanceado. Mas, quando atinge entre 90 km/h e 110 km/h, trepida. A GM propôs trocar a S10 por uma zero quilômetro, só que a minha teria uma depreciação de preço de 20%.
Não aceitei a proposta da GM porque comprei um carro novo e me entregaram um com defeito de fabricação."
Luís Antônio Gonçalves de Andrade (São José dos Rio Pardo, SP)
Resposta
Segundo a General Motors, o problema foi solucionado.

Em contato com o leitor, a Folha foi informada de que a montadora trocou a picape do por outra zero quilômetro, sem depreciação de preço da usada.

* "Tenho um Logus GLi 1.8, ano 94. Direção e suspensão do carro apresentam ruídos. Depois da revisão dos 20.000 km, a direção ficou extremamente pesada e apresenta folgas. Esses problemas já foram relatados à concessionária Risul em todas as revisões, mas não foram solucionados."
Affonso Grabowski (Rio do Sul, SC)
Resposta
Segundo a Volkswagen, as informações prestadas pelo cliente são insuficientes para, à distância, emitir um diagnóstico. A montadora o orienta a retornar à concessionária e apresentar o veículo ao gerente de serviços, que irá tomar as providências necessárias.

* "Pretendo comprar um Tipo MPFI, nacional. Gostaria de obter mais informações sobre o modelo (potência, consumo, itens de série e preços). Gostaria de obter também um comparativo com o modelo importado."
Soraia Cristina Soares de Oliveira (Itaúna, MG)
Resposta
A Folha avaliou o Tipo, montado no Brasil, na edição de 21 de janeiro. Apesar de a versão nacional ter ganho 10 cv (cavalos-vapor) com o novo sistema de injeção eletrônica, isso não fez grande diferença. O acabamento é idêntico ao do importado. O carro tem boa visibilidade e espaço interno.
Seu motor transversal, com quatro cilindros em linha, tem 1.580 cc (centímetros cúbicos), comando de válvulas no cabeçote, 92 cv a 5.750 rotações por minuto e injeção eletrônica multiponto. Possui ainda suspensões independentes nas quatro rodas e direção hidráulica.
Entre os nacionais médios, o Tipo 1.6 MPFI (R$ 17,5 mil) concorre com o Escort GLX (R$ 19,4 mil), Pointer L (R$ 19,9 mil), Logus 1.6i (R$ 17,7 mil) e Kadett GL (R$ 16,5 mil). Ganha de todos em espaço, mas perde em motor.
O carro apresentou escapamento muito exposto e aquecimento da cabine. O ar-condicionado rouba potência excessiva do motor.

* "Tenho um Prêmio CS, ano 91. Comprei o carro usado, em 93. Venho notando que, eventualmente, depois de 30 segundos de partida, ele morre.
Preciso manter a rotação entre 3.000 rpm e 3.500 rpm. A bateria sempre esteve em ótimas condições de carga. Já levei o carro em várias concessionárias e oficinas particulares, mas ninguém conseguiu resolver o problema. A montadora diz que eu tenho de levar o carro para uma concessionária. Mas isso eu já fiz."
Ricardo Lopez Armesto (Rio de Janeiro, RJ)
Resposta
Segundo a Fiat, a montadora entrou em contato com o cliente, que afirmou que o carro deixou de apresentar o problema.

A Folha tentou, por várias vezes, contatar o leitor para confirmar as informações da montadora, mas não conseguiu.

* "Meu Uno apresentou problemas de engate. Tentei usar o Confiat, serviço de assistência, mas não recebi atendimento. Segundo o serviço da montadora, o carro não estava com pane mecânica e não poderia ser verificado.
Mas tive de deixar meu Uno na concessionária Autodias por dez dias, onde foi constatada a necessidade de substituição de engrenagem da marcha a ré. Decidi, então, recorrer à Justiça para resgatar meus direitos."
Jacques Berman (Niterói, RJ)
Resposta
Segundo a Fiat, os problemas apresentados no carro do cliente foram resolvidos pela concessionária Autodias.

A Folha entrou em contato com o leitor, que se mostrou insatisfeito por não ter sido atendido pelo serviço Confiat.

Cartas devem ser enviadas à Folha (Redação - Veículos), al. Barão de Limeira, 425, 4º andar, CEP 01202-900, Campos Elíseos, São Paulo, SP, ou para o e-mail veiculos@uol.com.br. Coloque nome completo, endereço e telefone para verificarmos se o problema apresentado foi resolvido. As cartas só serão respondidas nesta seção.

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