São Paulo, terça-feira, 15 de outubro de 1996 |
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Shopping pode levar GP de Indy para o interior de SP
MAURO TAGLIAFERRI
O projeto se torna mais palpável agora, pois a IndyCar já autorizou os promotores da corrida a escolherem outro local para sua realização fora do Rio de Janeiro, para onde está marcada. Há um conflito entre a prefeitura carioca e a agência que promove o GP, a Intag. A empresa cobra da administração do Rio US$ 3,5 milhões referentes a obras previstas em contrato, mas não realizadas, no autódromo de Jacarepaguá para a prova deste ano, em março. Além disso, os dirigentes da Indy querem reformas no circuito oval carioca, e a Riotur não apresentou um cronograma de obras. A etapa brasileira de 97 será dia 11 de maio. Com a indefinição do Rio, os promotores da corrida buscaram alternativas, e a mais atraente surgiu da Sempar, empresa dona do shopping SerrAzul, em Itupeva (80 km a noroeste de São Paulo). A firma, em associação com o Grupo Garantia, detentor do Playcenter, constrói um parque de diversões em área próxima ao shopping, localizado sobre a rodovia dos Bandeirantes (km 72). Projeto A Sempar também possui terras na mesma zona e planejava, no futuro, erguer um complexo automobilístico. A possibilidade de a Indy deixar o Rio, porém, precipitou o empreendimento. Segundo o engenheiro Eduardo Massa, encarregado do projeto do autódromo, há três terrenos, nas regiões de Itu e Campinas (92 km e 99 km a noroeste de São Paulo, respectivamente), disponíveis para a sua construção. A Intag estima em US$ 25 milhões o custo total da empreitada. O presidente da empresa, Jorge Cintra, promete decidir nesta semana se autoriza o início dos trabalhos. Antes, voltará a negociar com a prefeitura do Rio. A direção da Riotur foi procurada durante toda a tarde de ontem pela Folha, mas não atendeu a reportagem. Texto Anterior: TV Vilã Próximo Texto: Mulheres jogarão com bolas menores Índice |
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