São Paulo, terça-feira, 15 de outubro de 1996
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Lima Jr. filma ilha imaginária no CE

PAULO MOTA
DA AGÊNCIA FOLHA, EM FORTALEZA

Uma adolescente que namora o vento e uma beata que recebe de padre Cícero uma hóstia que vira sangue são os personagens centrais das duas maiores produções cinematográficas do ano no Ceará.
O romance com o vento é uma das muitas "viagens imaginárias" que o diretor Walter Lima Jr. narra em "A Ostra e o Vento", que tem estréia prevista para o início de 97.
Baseado no romance homônimo de Moacir Lopes, o filme conta a história de um velho faroleiro (Lima Duarte) e sua filha (Leandra Leal), que vivem num clima de solidão numa ilha imaginária.
Orçado em R$ 1,5 milhão, "A Ostra e o Vento" foi financiado por meio da Lei do Audiovisual e da Lei Jereissati de Incentivo à Cultura, um mecanismo criado pelo governo cearense para viabilizar projetos culturais.
Foi também a Lei Jereissati que financiou os R$ 230 mil usados nas filmagens de "O Milagre de Juazeiro", dirigido pelo cearense Volnei Oliveira e que tem lançamento previsto para maio de 1997.
O filme é um misto de documentário e ficção que relê a vida do padre Cícero (1843-1934), líder político e religioso adorado como santo por fiéis nordestinos.

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