São Paulo, terça-feira, 22 de outubro de 1996
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Escola nega matrícula

DA REPORTAGEM LOCAL

A tendência entre a maioria das escolas particulares de São Paulo é recusar a rematrícula de alunos que estiverem em débito.
"O colégio não renova em hipótese alguma a matrícula do inadimplente", afirma Mauro de Salles Aguiar, diretor do Colégio Bandeirantes, com 2.800 alunos.
"Do ponto de vista ético, a escola tem que ter uma cobrança forte. É uma imoralidade repassar isso para os outros pais", afirma o diretor.
No Colégio Rio Branco, que tem 5.350 alunos, a inadimplência atingiu o índice de 13% dos alunos em setembro.
"Não temos como fazer a rematrícula de alunos que não estão pagando. É uma ilusão para eles ficar aqui dentro", diz o diretor Primo Pascoli Melare.
O Colégio Arquidiocesano de São Paulo também não faz rematrícula de alunos que estiverem inadimplentes.
"Tem de estar tudo quitado até a data da matrícula", explica Rosemary Nicoletti, assessora administrativa do colégio.
Com 4.100 alunos, a escola teve aproximadamente 6% de inadimplência em setembro.
'Crédito aos pais'
No Colégio Santo Américo, o problema está aumentando.
O índice de inadimplência acumulado desde fevereiro deste ano é de 9,97%. Em setembro, o índice atingiu 9,2%.
Apesar disso, o colégio diz sempre dar "um crédito aos pais".
"Não temos uma norma geral. Solicitamos que eles venham conversar e estudamos caso a caso", afirma Maria Suzana Oltay Haypek, diretora de finanças do Santo Américo.

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