São Paulo, sexta-feira, 25 de outubro de 1996 |
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Tia diz que está inconformada
DA REPORTAGEM LOCAL "A família está desesperada. É como se hoje tivessem matado de novo a Adriana", afirmou ontem Albertina Dias Café e Alves, tia de Adriana Ciola e uma das idealizadoras do movimento Reage São Paulo - Chega de Violência.Segundo Albertina, duas instituições (o Ministério Público e a polícia) estão sob suspeita. "Uma das duas errou. Isso é gravíssimo. Essas duas instituições precisam imediatamente ser averiguadas. Uma das duas está errada. Estou agora um pouco mais desesperada do que estava antes com a falta de segurança", afirmou Albertina. Inconformada, a criadora do movimento disse que "um inquérito tão longo não pode ter sido forjado". "O promotor não tem 100% de certeza de que os acusados são culpados, mas também não tem 100% de certeza de que eles são inocentes", afirmou. Albertina disse também que ela e os outros familiares não têm medo de retaliação, com a libertação dos acusados. "Em nenhum momento se pediu a prisão de inocentes. Os acusados sabem que o caminho de um marginal é ser apanhado pela polícia. Não fomos nós que fomos capturar os acusados." Segundo ela, o movimento Reage São Paulo vai centrar esforços agora para cobrar uma resposta da polícia e do Ministério Público nesse caso. "Esses elementos nos dão maior força para exigir essa resposta." Texto Anterior: Acusação de tortura é falsa, diz delegado Próximo Texto: Especialistas aprovam decisão Índice |
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