São Paulo, sexta-feira, 25 de outubro de 1996 |
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México aprova nova lei de privatização
DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS A Câmara de Deputados mexicana aprovou ontem, só com votos do partido do governo, as reformas da lei da petroquímica secundária, abrindo caminho para uma privatização parcial do setor.Com a emenda constitucional aprovada ontem, as empresas petroquímicas poderão ser abertas até o máximo de 49% ao investimento privado nacional ou estrangeiro. O capital privado poderá ser dono de 100% só nos casos em que se tratar de uma empresa nova. Tem-se como certa a aprovação da emenda no Senado, onde o Partido Revolucionário Institucional (PRI, governista) tem maioria. No último dia 13 de outubro, o ministro da Energia, Jesus Reyes Heroles, recuou frente ao projeto inicial. Em setembro, o PRI havia rechaçado a privatização total. A nova proposta com o limite de 49% foi então encaminhada, protegendo as 61 plantas já existentes, agrupadas em dez complexos. O único deputado do PRI que votou contra a emenda, Alejandro Rojas, declarou que "há uma estratégia para que os Estados Unidos se apoderem de nosso petróleo". Texto Anterior: O regime automotivo em xeque Próximo Texto: Para Lampreia, estudo do Bird é uma "provocação" Índice |
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