São Paulo, domingo, 27 de outubro de 1996 |
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'Sensibilidade é o problema'
JOSÉ ALAN DIAS
"Temos de considerar a sensibilidade de cada atleta. Há atletas que se adaptam melhor a esse produto; outros, àquele." As bolas usadas no campeonato são fornecidas pela Select, empresa dinamarquesa, sob encomenda da Umbro. São, entretanto, fabricadas no Paquistão. Machado afirma que existem pequenas diferenças de desempenho entre as bolas de cada empresa. "Eu não posso garantir que todas tenham absolutamente a mesma performance, mas 98% a 99% delas estão dentro dos nossos padrões de qualidade. O material externo, geralmente, é o mesmo, o que varia muito é a forma como é construída a parte interna da bola." Porco Segundo Mário Celso Cilento, da Multisport, representante da Molten no Brasil, um dos trunfos de sua bola é o uso de couro de porco no revestimento. Ele garante que a bola obedece "rigorosamente aos parâmetros da Fiba". A Folha tentou obter informações da Penalty, enviando questionário via fax, conforme solicitado, mas não obteve resposta. Calibragem A calibragem (pressão de ar no interior da bola) é de responsabilidade dos organizadores dos torneios. No Campeonato Brasileiro de futebol, esse controle cabe à Conaf (Comissão Nacional de Arbitragem), e os árbitros fazem a conferência antes dos jogos. Roberto Osíres Silva, coordenador de eventos da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei), informou que a responsabilidade sobre a calibragem das bolas na Superliga também é do árbitro. "Cada um deles tem um calibrador para fazer essa medição antes dos jogos." Segundo ele, os árbitros receberam calibradores da entidade. (JAD) Texto Anterior: Bola condiciona performance no esporte Próximo Texto: Supercarros correm seu 'epílogo' em SP Índice |
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