São Paulo, domingo, 27 de outubro de 1996
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Coluna Joyce Pascowitch

JOYCE PASCOWITCH

Conta-gotas
O livro "Le Goût du Vin", de Emile Peynaud, mudou a vida do engenheiro civil Jorge Lucki (foto). Foi depois de assumir fascínio pelo tema que ele transformou o que era mera curiosidade em compromisso com o prazer. Para descobrir tudo sobre vinho, entre uma construção e outra, ele viajou o mundo mapeando qualidade e excelência. Aprendeu tanto que virou instrutor. Participou da elaboração de cartas estreladas da cidade -do Fasano, passando pelo La Tambouille até chegar ao novo Cantaloup. Defensor da diversidade como magia da bebida, segue feliz, de brinde em brinde, certo de que com uma taça na mão é mais fácil pensar sobre as coisas da vida.
*
Quem vê safra, vê coração?
Não, o coração melhora uma safra ruim.
Para quem mandaria o melhor bouquet?
Para a fiel torcida corinthiana.
A França ou a Itália?
Os dois mais Estados Unidos, Espanha, Portugal, Austrália, Nova Zelândia, Chile...
Quem não entra na sua adega?
Quem tenta me atingir e não consegue.
Por quem invadiria uma vinícola?
Por Sharon Stone.
Quando nem o saca-rolhas resolve...
Está na hora de tomar uma água mineral com gás.
O que faz você quebrar a taça?
Os "garrafa azul" e os Bolla.
Uma carta de amor ou uma carta de vinhos?
Uma de vinhos, com amor.
Qual a garrafa dos seus sonhos?
Qualquer uma desde que cheia de um bom vinho.
O melhor sommelier é aquele que...
Trabalha no Fasano.
Quanto mais velho, melhor?
Eu sim -vinho, não obrigatoriamente.
Verde, vermelho, branco ou rosa?
Vermelho e branco, verde poucos, rosa só champagne.
Já viu felicidade no fundo da garrafa?
Já vi tudo no fundo da garrafa.

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