São Paulo, segunda-feira, 28 de outubro de 1996 |
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Encubadora tem inseto, diz mãe
ANDRÉ MUGGIATI
Segundo a mãe, a menina nasceu no dia 15, com 2,17 quilos, de cesariana. Ainda bastante abatida, Edilamaria disse que não vai processar o hospital, mas quer que os responsáveis pela morte de sua filha sejam punidos. Jaíne era a terceira criança de Edilamaria e a primeira menina. Ela já havia perdido uma outra menina, há três anos, no mesmo hospital. Para Edilamaria, as oito noites que passou no hospital foram de terror, entre baratas, formigas e falta de luz. "Cheguei a encontrar formigas dentro da incubadora onde minha filha estava. Dava medo de ficar naquele lugar sujo (enfermaria), cheio de bichos (baratas e formigas), no escuro", disse. Ela afirmou que reclamava muito das condições de limpeza do hospital, mas que nada era feito. "Com o sofrimento que eu passava, o corte da minha cirurgia se abriu. Eu me queixava para as enfermeiras, mas elas diziam que era assim mesmo." Entre lágrimas, ela disse que a experiência a fez desistir de ter outros filhos e que fará cirurgia para ligar as trompas. (AM) Texto Anterior: Casal quer processar hospital Próximo Texto: Passageiro de ônibus mata assaltante no Rio; Brasileiro é preso em ação antidroga no Peru Índice |
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