São Paulo, quinta-feira, 31 de outubro de 1996
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CUT se posiciona contra proposta

Central vê benefício para bancos

DA REPORTAGEM LOCAL

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) não aceita a proposta do governo de uso do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) nas privatizações.
Ontem, a central divulgou oficialmente sua posição contrária à criação do FMP-FGTS (Fundo Mútuo de Privatizações), que seria usado na compra de ações de estatais privatizadas.
Segundo o secretário-geral da CUT, José Vaccari Neto, o fundo mútuo só trará benefícios para os bancos, que vão administrar os fundos, e para o governo, que vai valorizar as ações das estatais.
"Não é transformando parte do FGTS em mercado de risco que o problema será resolvido", disse.
A CUT quer que o FGTS continue financiando projetos de habitação e saneamento básico.
A central quer alterar também a remuneração das contas do FGTS. A CEF (Caixa Econômica Federal), que administra o fundo, paga hoje, em média, 3% ao ano mais TR.

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