São Paulo, quinta-feira, 31 de outubro de 1996
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Mulher que pedia tortura via Internet é encontrada morta

Americana deixou bilhete dizendo para não ser procurada

DO "THE INDEPENDENT"

A polícia de Lenoir (Carolina do Norte, Costa Leste dos EUA) suspeita que Sharon Lopatka tenha sido assassinada por um amante que conheceu via Internet e a quem pedia, em correspondências eletrônicas, que a torturasse sexualmente e depois a matasse.
Robert Glass, 45, é acusado de ter estrangulado Lopatka, 35, filha de um rabino de Baltimore, também na Costa Leste.
Ela colocou um anúncio na rede de computadores procurando um homem que deveria ter com ela uma relação "mestre-escravo".
Glass (que usava o pseudônimo "Slowhand") e Lopatka ("Nancy") trocaram centenas de mensagens eletrônicas antes de decidirem se encontrar.
A polícia começou a busca após o marido de Lopatka encontrar um bilhete dela que dizia: "Se meu corpo não aparecer, não se preocupe, agora estou em paz". À família, ela disse que iria visitar amigos.
As autoridades chegaram a Glass vasculhando o computador da mulher e encontrando o endereço eletrônico dele. A partir daí, encontraram seu trailer.
Os policiais descreveram as correspondências armazenadas como "vulgares e sujas". Segundo um agente, elas mostram "como 'Slowhand' torturaria sexualmente a desaparecida para no final matá-la".
O corpo da mulher foi encontrado enterrado próximo ao trailer. Preso, Glass é acusado de assassinato premeditado. Ele diz que a morte foi acidental: teria enforcado Lopatka com uma corda, enquanto faziam sexo.

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