| São Paulo, sexta-feira, 1 de novembro de 1996 |
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Acidente foi o primeiro com um F-100
MARCELO GODOY
A TAM é a única empresa que opera esse tipo de avião no país. A empresa ainda tem outras 28 aeronaves desse tipo, segundo registros do DAC (Departamento de Aviação Civil). Além do avião da TAM, outros cinco jatos sofreram acidentes em 1996 -todos eram aviões de executivos. Desde 1990 até ontem, tinham ocorrido 21 acidentes em vôos regionais (como é o caso da TAM) no país. Líder O setor que lidera esse tipo de acidente é o da aviação executiva. Ao todo, aconteceram 595 desastres nesse ramo da aviação civil. Segundo o major-aviador José Pompeu dos Magalhães Brasil Filho, do Cenipa, a maioria dos aviões executivos acidentados é de bimotores ou monomotores. "A maioria desses aviões se acidenta em garimpos", disse. Em seguida, está a aviação geral -todas as aeronaves não-enquadradas nos aeroclubes, nos vôos nacionais, regionais e executivos. Esse tipo de aviação registrou 170 casos nos últimos seis anos. A Aeronáutica registrou apenas três acidentes em vôos nacionais nesse período. Os aeroclubes e escolas de pilotagem são responsáveis por 157 acidentes. Teriam também acontecido 41 desastres envolvendo ultraleves no país, segundo dados fornecidos pelo Cenipa. "A quantidade de acidentes nos vôos nacionais, regionais e nos aviões a jato de executivos são comparáveis aos de qualquer país do Primeiro Mundo. Essa situação muda quando analisamos os bimotores", disse o major. Diminuição O número de acidentes da aviação civil no Brasil caiu mais de 50% nos últimos dez anos. Em 1987, o Ministério da Aeronáutica registrou 226 casos. Nos dois anos seguintes, esse número atingiu o recorde de 242 casos. Em 1990, esse número caiu para 181. Desde então, a estatística sempre esteve em queda. (MG) Texto Anterior: 80% dos acidentes aéreos no país ocorrem em pouso ou decolagem Próximo Texto: Acidente no Ceará que matou 142 foi o maior Índice |
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