São Paulo, domingo, 3 de novembro de 1996 |
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PT quer faixa extra para ônibus
LUIS HENRIQUE AMARAL
Os ônibus seriam divididos em três grupos (A, B e C). Eles só poderiam parar em pontos determinados por suas letras, com distância de 100 metros entre os pontos. Por exemplo: um ônibus A pára no ponto A. Um ônibus B, que vem atrás dele, não precisa esperar que o A saía do lugar. Ele usa a faixa ao lado para ultrapassá-lo e parar no ponto B, e assim por diante. Segundo os petistas, esse esquema aumentaria a velocidade dos ônibus e a operação de embarque e desembarque. Esse "sistema" já funciona informalmente no cruzamento da avenida Paulista com a rua Haddock Lobo. Em sua proposta de governo, Erundina prioriza o transporte público e não fala em grandes obras viárias, marca do governo malufista. O objetivo do PT é "transferir 20% das viagens realizadas por automóvel para o sistema coletivo, através da melhoria da oferta destes serviços". Para atingir esse número, Erundina propõe a ação integrada com o governo do Estado e as cidades da região metropolitana de São Paulo. Uma das ações conjuntas seria a construção de um "rodoanel" viário. Esse anel envolveria 37 municípios e diminuiria a entrada de caminhões de passagem pela região na cidade. (LHA) Texto Anterior: Alternativas de transporte; Candidatos dirigem importados Próximo Texto: Pitta defende criar o Fura-Fila Índice |
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