São Paulo, domingo, 3 de novembro de 1996
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REPERCUSSÃO

Maria Zenaide Godinho, 52, fiscal do Ministério do Trabalho - "Minha opinião, como servidora pública, é que o governo incentiva a idéia de negociação coletiva e vem demonstrando isso. Minha posição pessoal é que esse é o caminho que seguiremos no Brasil. Mas isso depende de mudanças".

Geraldo Magela Ribeiro, 38, consultor de RH - "A implantação desse tipo de contrato no Ocidente é uma tendência. É ótimo porque amarra um pacote de tudo o que está nas relações da empresa com o funcionário. Como há negociação, também fica instituído um clima de parceria".

Henrique Berkowitz, 52, advogado dos sindicatos dos conferentes de carga e descarga, dos consertadores e dos vigias portuários, no Porto de Santos (SP) - "Como o contrato coletivo de trabalho não seguiria os ditames da CLT, poderia gerar insegurança nos trabalhadores".

Humberto Turlão, 45, consultor de relações do trabalho da Bayer - "O contrato coletivo de trabalho é interessante para as empresas de um modo geral. Isso porque os benefícios oferecidos em cada região do país, onde há filiais da empresa, passam a ser os mesmos. Acho a idéia valiosa".

Marcelo Leal Ferreira de Almeida, 34, supervisor de relações industriais da Souza Cruz - "O mais interessante é ter um contrato por empresa. O problema é que a CLT engessa as relações de trabalho. De qualquer forma, o modelo europeu teria de ser adaptado à realidade brasileira".

Roberto Ferraiolo, 58, diretor do departamento de relações intersindicais e do trabalho da Fiesp - "Queremos a mudança de relacionamento de forma legal, regida apenas por lei, para uma contratual, via contrato. Para o Brasil, seria interessante o acordo por empresa, não o nacional".

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