São Paulo, domingo, 3 de novembro de 1996
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Anjinho e Loyola fecham 'acordo de paz' para jogar

SÉRGIO KRASELIS
DA REPORTAGEM LOCAL

Afastada das arenas brasileiras desde o início de 93, a dupla Anjinho e Loyola voltou a competir no país nesta semana.
A estréia aconteceu em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, na sétima etapa do Circuito Banco do Brasil de Vôlei de Praia, que termina hoje.
Depois de trocar as competições nacionais pelo circuito da Associação de Jogadores Profissionais de Vôlei de Praia dos EUA (AVP), até este ano não-reconhecido pela Federação Internacional de Vôlei (FIVB), a dupla decidiu disputar as últimas etapas do Circuito Banco do Brasil, promovido pela Confederação Brasileira de Vôlei (CBV).
A decisão de jogar nos EUA provocou a ruptura entre a dupla e os dirigentes brasileiros, que acabou culminando com a exclusão de ambos da Olimpíada de Atlanta.
A ausência da dupla, considerada uma das melhores do mundo, intrigou até mesmo o norte-americano Karch Kiraly, medalha de ouro em Atlanta, acostumado a competir contra os dois no circuito da AVP.
Em julho último, em entrevista à Folha, Kiraly elogiou Loyola.
"É muito melhor do que os brasileiros que vieram, o que não quer dizer muito coisa", disse Kiraly na ocasião, referindo-se às duplas Franco/Roberto Lopes e Zé Marco/Emanuel, que fracassaram no torneio de vôlei de praia dos Jogos de Atlanta.
"O importante é esquecer tudo o que aconteceu e pensar na próxima Olimpíada", afirma a dupla, que já acumula US$ 1 milhão em prêmios (Loyola, US$ 600 mil, e Anjinho, US$ 400 mil).
Em entrevista à Folha, por telefone, Anjinho e Loyola responderam às mesmas questões, deram sua visão sobre o assunto e o que pretendem fazer no futuro.

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