São Paulo, domingo, 3 de novembro de 1996 |
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Chance de novo financiamento acaba 6ª
RODRIGO AMARAL
A partir de então, voltam a se tornar restritas as opções de financiamentos disponíveis no mercado imobiliário. Não que o recém-lançado sistema da CEF (as inscrições abriram na última segunda-feira) melhore muito a situação. A instituição direcionou apenas R$ 600 milhões para a sua primeira fase. Segundo cálculos da própria CEF, essa quantia deve atender 20 mil famílias em todo o país. A própria CEF, por exemplo, não realiza financiamentos pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação) desde 1991. Diferenças A nova linha de crédito apresenta algumas diferenças em relação aos outros financiamentos existentes no mercado. As condições se parecem com as do SFH, mas os juros são um pouco superiores, e há uma maior amplitude de valores que podem ser financiados. No SFH, o máximo que pode ser financiado é R$ 90 mil. No Carta de Crédito, não há limite para o valor do financiamento. Os juros do SFH são de 12% reais ao ano, enquanto os da Carta de Crédito são de 12% nominais (em juros reais, 12,68%). Já o novo programa da CEF tem prazos de financiamentos variáveis, que ficam entre 10 e 15 anos. No SFH, varia de acordo com o banco. No Itaú, por exemplo, chega a 15 anos. Já no Citibank, o prazo não passa de 10 anos. E se a taxa de juros do Carta de Crédito supera a do SFH, é mais baixa do que a da outra opção de financiamento bancário mais comum no mercado, a carteira hipotecária, que fica entre 14% e 18%. Próximo Texto: Compare os financiamentos habitacionais Índice |
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