São Paulo, terça-feira, 5 de novembro de 1996 |
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CBF se contradiz e não pune cariocas
MÁRIO MAGALHÃES
"Há uma certa histeria sobre esse assunto", afirmou. "A decisão será do Tribunal Especial da CBF, depois que o árbitro Jorge Travassos enviar a súmula do jogo." A postura de Coelho é contraditória com sua decisão punindo -com perda do direito de abrigar uma partida- o Juventude-RS, quando dirigentes do clube gaúcho invadiram o gramado no fim de um jogo com o Criciúma-SC. "Não tem nada a ver uma partida com a outra", disse Gilberto Coelho. "Em Caxias, havia uns oito policiais em campo e quase cem pessoas. No Maracanã, dava para se contar nos dedos." Na verdade, em uma das duas interrupções de domingo, pelo menos 60 pessoas -dirigentes, policiais, seguranças e repórteres- invadiram o gramado. Coelho considerou a confusão "uma vergonha condenável". Na primeira vez, o técnico vascaíno Antônio Lopes, ex-delegado, correu na direção do árbitro, que validara gol do Botafogo. O dirigente vascaíno Eurico Miranda também correu para "falar" com Jorge Travassos. Quase no fim da partida, o presidente do Botafogo, Carlos Augusto Montenegro, quis agredir o juiz. "Ele escapou, mas ainda vai levar bolacha", disse Montenegro, revoltado com o gol de Edmundo (para o Vasco) em possível impedimento. Montenegro, Miranda e Lopes podem ser suspensos entre dez dias e um ano pelo Tribunal Especial, casos sejam condenados por invasão de campo, ofensa ou tentativa de agressão. O Botafogo, que perdeu por 2 a 1, vai pedir a anulação da partida, o que é praticamente impossível. Texto Anterior: Alcindo imita Alex Rossi e deixa o clube Próximo Texto: Bahia tenta melhora com novo treinador Índice |
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