São Paulo, quinta-feira, 7 de novembro de 1996
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BC anuncia venda de empresa do Econômico; Cimi registra 123.716 agressões a índios; FHC divulga política de defesa nacional; Câmara envia três observadores aos EUA; FHC indica procurador para ministro do STJ;

BC anuncia venda de empresa do Econômico
A interventoria do Banco Central anunciou ontem em Salvador (BA) a venda de três empresas do grupo Econômico para pagamento da dívida de cerca de R$ 4 bilhões do ex-banco presidido por Angelo Calmon de Sá. As três primeiras empresas a serem vendidas por meio de leilão serão a usina Nova Aliança, a Cajuba e a Conesf.

Cimi registra 123.716 agressões a índios
O Cimi (Conselho Indigenista Missionário) registrou, em 94 e 95, 123.716 casos de violência contra índios, a maioria relacionada com fome e desnutrição (106.864 casos) e doenças (15.733). As agressões atingiram 52,5% dos 215 povos indígenas, segundo relatório divulgado pelo presidente do Cimi, d. Apparecido José Dias.

FHC divulga política de defesa nacional
O presidente divulga hoje a nova política de defesa nacional. O texto define as ameaças "globalizadas" à soberania nacional, como narcotráfico, contrabando e lavagem de dinheiro, e vai nortear a atuação das Forças Armadas. O deputado José Genoino (PT-SP) apresentará projeto de emenda determinando a obrigatoriedade de aprovação da política pelo Congresso Nacional.

Câmara envia três observadores aos EUA
O presidente da Câmara, Luís Eduardo (PFL-BA), enviou três deputados brasileiros para os Estados Unidos na condição de "observadores" da eleição norte-americana. Viajaram aos EUA os deputados Benito Gama (PFL-BA), Moreira Franco (PMDB-RJ) e Roberto Brant (PSDB-MG).

FHC indica procurador para ministro do STJ
O presidente Fernando Henrique Cardoso indicou Felix Fischer, procurador de Justiça do Paraná, para o cargo de ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça), na vaga aberta pela aposentadoria do ministro Francisco de Assis Toledo. A indicação ainda precisa ser aprovada pelo Senado Federal.

STF ouve testemunhas do processo Rodonal
O ministro Néri da Silveira, do STF (Supremo Tribunal Federal), vai ouvir hoje duas testemunhas do processo que apura suspeita de corrupção passiva por parte da ex-ministra da Economia Zélia Cardoso de Mello: João Carlos Camargo, ex-secretário de Zélia, e seu sócio Pedro Henrique Mellão. Zélia assistirá aos depoimentos.

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